quarta-feira, 3 de junho de 2015

Reflexão: final do 3º período

O ano está a chegar ao fim e, olhando para trás, é possível tirar várias conclusões em relação ao ano que passou. Concluo que é um ano extremamente trabalhoso, em que tem de haver muita dedicação e muito esforço por parte dos alunos. Pessoalmente, dediquei-me imenso e trabalhei muito para atingir resultados bons. Apesar de considerar que me esforcei bastante, penso que sou capaz de melhor e poderia ter atingido resultados mais altos.
Inicia-se agora uma etapa extremamente trabalhosa de preparação para os exames nacionais. Apesar de ser uma etapa difícil, penso que tudo se consegue com muito trabalho e dedicação.
Em conclusão, penso que o ano foi difícil mas o esforço compensou, sendo que os resultados foram satisfatórios.

Relatório da atividade laboratorial "Permeabilidade dos solos"

Esta atividade experimental foi realizada no âmbito da disciplina de Geologia de 11º ano, com os seguintes objetivos:

  • Testar a permeabilidade dos solos;
  • Observar o comportamento dos diferentes tipos de solo quando confrontados com água;
  • Observar as diferentes características dos solos;

Material
  • Garrafas de plástico transparentes cortadas ao meio (3);
  • 3 tipos diferentes de solos (utilizámos areia da praia, terra e seixos);
  • 3 copos de plástico;
  • Água;
  • Tesoura ou x-acto;
  • Caneta permanente;
  • Fita-cola;

Procedimento
  • Cortar as garrafas a meio com cuidado;
  • Colar as metades das garrafas com fita-cola;
  • Colocar os tipos de terra dentro das metades das garrafas (um tipo em cada metade);
  • Prender os copos ao gargalo das garrafas;
  • Verter um copo de água para dentro de cada garrafa;
  • Observar e tirar conclusões;
A montagem experimental é semelhante à seguinte:

Observações
  1. Na areia, a água infiltrou-se e demorou algum tempo a escorrer para o copo, levando consigo pequenos fragmentos de areia;
  2. Na terra, a água escorreu mais rapidamente para o copo e estava muito contaminada com fragmentos do solo;
  3. Nos seixos, a água escorreu muito rapidamente para o copo e apresentou-se praticamente limpa;
Conclusões
Após efetuar esta atividade experimental, é possível concluir que a terra é muito permeável e os seixos são impermeáveis. A areia situa-se num passo intermédio, sendo fácilmente permeável quando saturada. Isto deve-se ao facto de tanto a areia como a terra possuirem uma grande porosidade. Por outro lado, os seixos apresentam pouca porosidade e a água é incapaz de se infiltrar dentro deles, sendo assim possível atribuír a caracteristica de impermeáveis aos seixos. 

domingo, 31 de maio de 2015

Reflexão: final de Unidade 3

Considero esta unidade fácil de compreender e interessante uma vez que retrata várias situações atuais do nosso planeta.
Segue-se agora uma etapa complicada de preparação para exame nacional, em que vamos fazer tudo o que podemos para ter as melhores notas possíveis. Boa sorte a todos!

Unidade 3 - Exploração sustentada de recursos geológicos

Os recursos geológicos são materiais terrestres ou formas de energia associadas que têm importância para a vida humana. Os recursos passam a ser chamados de reservas quando são passíveis de exploração e são economicamente viáveis. Se a exploração de um recurso for feita a um ritmo superior à sua capacidade de regeneração da Terra, esse recurso é considerado não renovável. Por outro lado, os recursos renováveis são aqueles que podem ser gerados a um ritmo semelhante ao da sua exploração.

Os recursos energéticos como o carvão, o petróleo e a energia nuclear são não renováveis, e a energia geotérmica é considerada recurso renovável. O carvão e o petróleo estão associados a problemas de poluição, contribuindo para o efeito de estufa e para o aquecimento global. A energia nuclear é perigosa devido à natureza radioativa dos materiais utilizados.


Os recursos minerais são armazenados em jazigos minerais, zonas de alta concentração de certo mineral. O materual rochoso com interesse económico designa-se de minério, e o material sem qualquer interesse desgina-se de ganga. A ganga é frequentemente armazenada ao ar livre, em ecombreiras, e libertam gases altamente tóxicos, contribuindo assim para a poluição.

Os recursos hidrogeológicos (águas subterrâneas) são essenciais para a atividade humana. As águas subterrâneas são armazenadas em formações rochosas que permitem a circulação da água e a exploração rentável da mesma, denominados de aquíferos. Para permitir a circulação e armazenamento da água os aquíferos apresentam permeabilidade e porosidade.




A apresentação à turma acerca de recursos hidrogeológicos feita por mim e pela minha colega Sílvia Almeida, encontra-se no seguinte link: http://prezi.com/lu_-40zldcsh/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share

Encontra-se em baixo a apresentação explicativa que fizemos para apresentar também  à turma:

Observação de rochas

No passado dia 29 de abril tivemos a oportunidade de observar exemplos dos 3 tipos de rochas, trazidas pela nossa professora.






Relfexão: final de unidade 2

Após terminar a unidade 2, é possível concluír que a matéria é acessível e interessante, sendo que foram introduzidos alguns conceitos novos em relação à matéria dada nos anos anteriores.
Gostei desta unidade e penso que a próxima também será interessante e fácil.

2.4) Metamorfismo

Fatores de metamorfismo
  • Pressão/tensão:as rochas estão sujeitas a pressão causada pelas camadas de rochas suprajacentes, isto é, superiores. A uma pressão que atua em todos os sentidos dá-se o nome de tensão litostática, e provoca a diminuição do volume das rochas e um aumento da sua densidade. A uma pressão que atua apenas num sentido, dá-se o nome de tensão não-litóstatica, e como consequência desta tensão os minerais da rocha passam a ter foliação, ou seja, sofreram um rearranjo.
  • Temperatura: pode haver a formação de novos minerais a partir de outros existentes, processo denominado de recristalização, se os minerais entrarem em fusão e a sua rede cristalina passar a ter uma nova disposição. Se o ponto de fusão for ultrapassado, há uma transição de metamorfismo para magmatismo.
     
  • Fluídos de circulação: os fluídos podem reagir com os minerais que formam a rocha e dar origem a minerais de composição diferente, o que provoca alterações importantes na composição química e mineralógica da rocha inicial. 
Tipos de metamorfismo 
  • Metamorfismo de contacto: ocorre junto de formações magmáticas que se introduziram nas rochas pré-existentes. O calor proveniente do corpo igneo causa o cozimento das rochas vizinhas, formando uma auréola de metamorfismo. A alteração das rochas encaixantes resulta em rochas corneanas, como mármores e quartzitos. Como este metamorfismo está associado a baixos níveis de pressão, as rochas formadas não são foliadas. 
  • Metamorfismo regional: ocorre em limites convergentes e zonas de subducção, formando a maior parte das rochas metamórficas que formam a crosta terrestre. As rochas formadas por este tipo de metamorfismo apresentam uma foliação evidente, uma vez que há muita pressão não-litostática. O xisto e o gnaisse são exemplos destas rochas.   

 

A presença de novos minerais (minerais de neoformação) permite inferir as condições de pressão e temperatura em que decorreram os processos de metamorfismo. Denominam-se minerais índice aos minerais que permitem caracterizar as condições de pressão e temperatura em que decorreram as transformações.