sábado, 26 de outubro de 2013

Idade Relativa e Idade Radiométrica

Idade Relativa
É uma avaliação quantitativa e não é expressa por um número. Avalia-se a idade das formações geológicas relacionando-as com outras formações, tendo em conta vários principios litográficos - horizontalidade, sobreposição, inclusão, intercepção e identidade paleontológica.

  • As rochas têm a mesma idade que os fósseis que contêm.
Existem dois tipos de fósseis que nos indicam várias coisas sobre a sua formação:
  1. Fósseis de idade: viveram muito pouco tempo na Terra, mas viviam espalhados por todo o mundo. Dizem-nos a idade dos sedimentos.   
  2. Fósseis de fácies: dizem-nos o ambiente em que foram formados 


Principios da Idade Relativa:

  • Princípio da horizontalidade - diz que os estratos são sempre formados na horizontal.
  • Princípio da sobreposição - diz-nos que a camada que está por baixo é sempre mais antiga que a camada que está por cima, desde que não haja falhas nem deformações.
  • Princípio da inclusão - refere que qualquer inclusão é mais antiga que a rocha ou estrato que inclui.
  • Princípio da interceção - todas as estruturas que intercetam formações (intrusões magmáticas) são mais recentes. 
  • Princípio da identidade paleontológica - estratos que contenham o mesmo tipo de fóssil, formaram-se no mesmo tipo de ambiente.

Idade Radiométrica
A radioatividade corresponde à desintegração de um isótopo radioativo ao longo do tempo, com o intuito de ficarem mais estáveis, levando à libertação de partículas nucleares e originando um outro isótopo. Esta desintegração é independente das condições do ambiente.
Há um isótopo-pai e um isótopo-filho, que formam um par de isótopos. Cada par tem um tempo de desintegração, e sabendo a quantidade relativa de cada um destes numa rocha, é possível determinar a idade da rocha.
 No início da formação da rocha, a quantidade de isótopos-pai era de 100%, mas como este se vai desintegrando ao longo do tempo, essa quantidade vai diminuindo e criando um isótopo-filho. Por exemplo, quando a quantidade relativa do isótopo-pai é de 80%, a quantidade do isótopo-filho é de 20%.
Os isótopos utilizados neste tipo de método têm de ser isótopos que demoram milhares de anos a desintegrar-se, e que não se desintegram quase imediatamente após a formação da rocha. Para tal, os isótopos mais utilizados são Potássio-40, o Urânio-238 e o Carbono-14. 
Quando a quantidade do isótopo-pai e do isótopo-filho são a mesma (50% para cada), esse período chama-se período de semivida. 
 

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