sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Métodos para o estudo do interior da Terra

Métodos diretos
  • Vulcanismo: Permite conhecer o interior da Terra até 200 quilómetros de profundidade; A ascensão da lava traz consigo pedaços da rocha da chaminé vulcânica, denominados de xenólitos ou brechas vulcânicas, que são rochas muito antigas; Esta lava contém também periodito, que se pensa ser a rocha mais antiga da formação da Terra; As rochas obtidas através deste processo contribuem muito para a construção da tabela do tempo geológico.
  • Tectónica: Podemos aceder aos materiais existentes no interior da Terra, a partir dos movimentos das placas, que causam deformações nas placas.
  • Afloramento: É a observação direta das rochas à superfície que por processos do ciclo petrológico ascenderam. 
  • Minas e Pedreiras de céu aberto: A exploração das minas e pedreiras fornece-nos dados até 4 quilómetros de profundidade.
  • Sondagens: Recurso dispendioso, que dá informações até aos 12 quilómetros de profundidade. 

Métodos indiretos
  • Astronomia: Através da Teoria Nebular, parte-se do princípio que todos os corpos do Sistema Solar são constituídos da mesma forma. Através dos meteoritos podemos estudar a composição da Terra. Através dos satélites conseguimos saber a forma da Terra, o perímetro, o volume, e outras informações importantes.
  • Geofísica 
    • Ondas sísmicas: existem quatro tipos de ondas sísmicas: ondas P, S, L (Lowe ou Love) e Rayleigh. As ondas P e S formam-se no interior e juntam-se à superfície, formando as ondas L e Rayleigh. As ondas P deslocam-se em todos os tipos de materiais e estados físicos. No entanto, desaceleram quando encontram materiais diferentes. As ondas S não atravessam materiais no estado líquido, quando encontram materiais neste estado, voltam para trás. Foi assim que se descobriu que o núcleo exterior da Terra está em estado líquido.
    • Gravimetria: A força gravítica é variável de local para local na superfície terrestre, devido às irregularidades desta. Através das anomalias gravimétricas, podemos saber os materiais mais ou menos densos no interior da crosta. 
    • Densidade: Este cálculo permite-nos aferir que as rochas no interior da Terra são mais densas do que as do exterior. A densidade está relacionada com a gravidade.
    • Geomagnetismo: A magnitude influencia a orientação dos minerais. O material é magnético e ao sair dos riftes, o magma solidifica de acordo com as polaridades. Atualmente, o campo magnético da Terra está próximo do Polo Norte, a que se chama polaridade normal.
    • Geotermia: Ao caminharmos para o interior da Terra, cada 33 metros a temperatura aumenta 1ºC. A isto chama-se o gradiente térmico, ou seja, é a variação da temperatura com a profundidade. 

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