Processo geral de fossilização:
O peixe está vivo e vive no mar.
Quando o peixe morre, é imediatamente enterrado e posto ao abrigo dos agentes decompositores.
Durante muitos anos, vai haver trocas entre os agentes de decomposição e os materiais do peixe. Após algum tempo, as partes moles do ser vão desaparecer, deixando apenas as partes duras.
Muitos anos mais tarde, vai se dar uma deformação (dobra ou falha) na rocha. Nesta altura, os materiais duros do peixe já são iguais a rocha portanto não dá para os distinguir de rocha mesmo.
Mumificação: É o processo de fossilização que preserva o ser inteiro. Ocorre quando o ser vivo ficou aprisionado em âmbar ou gelo. É o mais raro de todos os processos, mas devido ao composição química do âmbar ou do gelo, o ser vivo é conservado inteiro (com partes moles e duras) o que nos dá informações preciosas sobre o animal ou planta.
Moldagem: Processo mais vulgar que resulta do preenchimento interno das partes duras do ser vivo por sedimentos, ou da moldagem da parte externa das partes duras do ser vivo.
Marca ou Impressão: Ocorre a conservação de vestígios dos seres vivos, como pegadas, marcas de folhas, etc; Fósseis de vegetais são raros porque os vegetais não têm parte dura.
Incrustação: Ocorre quando substâncias trazidas pelas águas que se infiltram no subsolo e se depositam em torno do animal ou planta, revestindo-o, como por exemplo acontece em animais que morreram no interior de cavernas. Os materiais mais comuns são calcite, pirite, limonite e sílica.
Mineralização: Ocorre quando substâncias minerais são depositadas em cavidades existentes em ossos e troncos. É assim que se forma a madeira petrificada.
Carbonização ou Incarbonização: ocorre quando há perda de substâncias voláteis restando uma película de carbono. É mais frequente nos restos de seres vivos contendo quitina, celulose ou queratina.