quarta-feira, 4 de março de 2015

Mecanismos de evolução: Darwin

Segundo Darwin:
  • Os seres vivos da mesma espécie apresentam diferenças entre si (variabilidade de características).
  • As populações crescem segundo uma progressão geométrica e os descendentes são em maior número do que os que sobrevivem. 
  • Estabelece-se entre indivíduos de uma mesma população uma "luta pela sobrevivência", devido a vários factores do meio, como seja a competição pelo alimento, pelo refúgio, pelo seu habitat, pela fuga aos predadores, etc. levando à eliminação de um número de indivíduos.
  • Os indivíduos que sobrevivem apresentam mais características favoráveis que lhes confere vantagens relativamente aos outros, que vão sendo eliminados. Ao longo das gerações sobrevivem os mais aptos. 
  • Os mais aptos vivem mais tempo e reproduzem-se mais, transmitindo as suas características aos seus descendentes, havendo uma reprodução diferencial. 
  • A reprodução diferencial permite ao longo do tempo a transformação e o aparecimento de novas espécies.  

Darwin era criador de pombos e através desta sua experiência percebeu que se consegue imensa diversidade na seleção artificial. Fazendo cruzamentos seletivos de forma a obter indivíduos com determinadas características, seria também possível, na natureza ocorrer esta seleção, designada por seleção natural. Este é o verdadeiro conceito que caracteriza a teoria da evolução de Darwin, o conceito de seleção natural.


Críticas à teoria de Darwin:
Embora Darwin afirmasse que havia heterogeneidade entre populações, não as conseguia explicar, nem a forma como havia transmissão das características às gerações seguintes. Ainda não havia um conhecimento da hereditariedade. Uma outra crítica está relacionada com a paleontologia. Darwin considera a existência de uma evolução lenta e gradual, o que contraria o registo fóssil que evidencia alguns momentos de evolução rápida e a falta de fósseis de transição.

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