- Os seres vivos da mesma espécie apresentam diferenças entre si (variabilidade de características).
- As populações crescem segundo uma progressão geométrica e os descendentes são em maior número do que os que sobrevivem.
- Estabelece-se entre indivíduos de uma mesma população uma "luta pela sobrevivência", devido a vários factores do meio, como seja a competição pelo alimento, pelo refúgio, pelo seu habitat, pela fuga aos predadores, etc. levando à eliminação de um número de indivíduos.
- Os indivíduos que sobrevivem apresentam mais características favoráveis que lhes confere vantagens relativamente aos outros, que vão sendo eliminados. Ao longo das gerações sobrevivem os mais aptos.
- Os mais aptos vivem mais tempo e reproduzem-se mais, transmitindo as suas características aos seus descendentes, havendo uma reprodução diferencial.
- A reprodução diferencial permite ao longo do tempo a transformação e o aparecimento de novas espécies.
Darwin era criador de pombos e através desta sua experiência percebeu que se consegue imensa diversidade na seleção artificial. Fazendo cruzamentos seletivos de forma a obter indivíduos com determinadas características, seria também possível, na natureza ocorrer esta seleção, designada por seleção natural. Este é o verdadeiro conceito que caracteriza a teoria da evolução de Darwin, o conceito de seleção natural.
Críticas à teoria de Darwin:
Embora Darwin afirmasse que
havia heterogeneidade entre populações, não as conseguia explicar, nem a forma
como havia transmissão das características às gerações seguintes. Ainda não
havia um conhecimento da hereditariedade. Uma outra crítica está relacionada com a paleontologia. Darwin considera a existência
de uma evolução lenta e gradual, o que contraria o registo fóssil que evidencia
alguns momentos de evolução rápida e a falta de fósseis de transição.
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