sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Reflexão

A matéria continua a parecer-me bastante fácil, no entanto, em relação à Geologia, sinto-me bastante desiludida comigo própria. Por alguma razão, as notas acabam por não ser as esperadas, apesar de estudar sempre muito para Geologia. Apesar da minha nota ter subido um pouco neste último teste, ainda não estou satisfeita. Há que trabalhar mais ainda.
Agora é hora de descanso. As férias estão mesmo a chegar, apenas mais três dias de aulas (que já não são bem aulas) e depois vem o Natal!

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Morfologia dos Continentes: Cratões

Os cratões são zonas tectonicamente estáveis, no interior dos continentes, formados por rochas muito antigas.
Nos cratões encontram-se rochas magmáticas e metamórficas muito antigas. Eles são constituídos pelo Escudo e pelas Plataformas Estáveis ou Interiores. O Escudo é uma raiz de uma montanha antiga, que está rodeada por depósitos de sedimentos provenientes da erosão do Escudo. A estes depósitos chamamos Plataforma Estável.


LUA

  • A Lua é um astro de pequena dimensão por essa razão tem fraca atração gravítica e os possíveis fluídos e gases escapam para o espaço, o que faz da Lua um satélite desprovido de atmosfera. 
  • Na Lua, as zonas escuras são chamadas de "mares" ou "oceanos". São crateras de impacto formadas principalmente por basalto. As zonas claras são os "continentes" da Lua e são compostas por anortosito. 
  • A Lua não tem nem atmosfera nem hidrosfera, a erosão é muito ténue e deve-se à amplitude térmica (120ºC a -150ºC) que desagrega as rochas em porções mais pequenas e que se deslocarão para locais mais baixos, pela ação da gravidade. Devido à fraca eficácia da erosão da superfície lunar as rochas da Lua são mais antigas que as que se tem registo na Terra, dado que a erosão eficaz na Terra destruiu as rochas mais antigas. 
  • A Lua contém também Mascons, que são anomalias gravimétricas nos mares da Lua. 
  • Por não ter atmosfera a superfície lunar não está protegida dos impactos meteoríticos e a sua superfície está revestida por inúmeras crateras.  

Teorias para a formação da Lua

Lua - Irmã da Terra: A Lua ter-se-à formado na mesma altura que a Terra, mas como era um corpo de pequenas dimensões, terá sido atraído pela Terra e ficado a orbitar à sua volta.

Lua - Filha da Terra ou Big Splash: Um corpo de tamanho semelhante a Marte terá embatido na Terra primitiva, despedaçando-se e fazendo com que parte da superfície terrestre fosse destruída. Os destroços ter-se-ão aglomerado e formado um corpo de pequenas dimensões que permaneceu na órbita da Terra. Esta é a teoria atualmente aceite.

Manifestações da atividade geológica nos planetas telúricos

Processos de origem interna

  • A atividade geológica mede-se através de sismos, vulcões e movimentos tectónicos e está associada à energia emanada do interior e da energia vinda da parte externa dos planetas.
  • Os planetas que têm atmosfera têm atividade externa e os que não têm atmosfera não têm atividade externa.
  • A Terra é um planeta com atividade externa e interna.
  • A Terra é o planeta com maior atividade geológica.
  • Mercúrio não tem atmosfera, logo, não tem atividade externa. A sua atividade vulcânica deve-se à fusão da crosta por impacto meteorítico.
  • Vénus é um planeta semelhante à Terra, com falhas e vulcanismo ativo. Vénus tem temperaturas muito elevadas porque a sua atmosfera captura o calor do Sol e não o deixa escapar.
  • Marte é um planeta inativo, mas já teve muita atividade- É nele que se localiza o maior vulcão do Sistema Solar - o Monte Olimpo. Marte tem inumeras falhas inativas e tem várias construções naturais que demonstram a existência de líquidos. 

Processos de origem externa

  • A presença de atmosfera e água no estado líquido são os principais agentes modeladores da superfície de um planeta.
  • Mercúrio é um planeta de pequenas dimensões, e por isso não tem atmosfera. A sua superfície não se encontra modelada pela erosão, precisamente devido à inexistência de uma atmosfera. 
  • Vénus tem temperaturas mais elevadas do que Mercúrio, apesar de se encontrar mais afastado do Sol, devido à composição da sua atmosfera. A atmosfera de Vénus é composta principalmente por Dióxido de Carbono e Enxofre, mistura que captura facilmente os raios solares e não os deixa escapar, causando assim um efeito de estufa. A erosão da sua superfície é ineficaz devido à inexistência de água no estado líquido.
  • Marte tem uma atmosfera rica em CO2, mas com ventos muito fortes. A inexistência de água no estado líquido e os ventos fortes tornam a erosão da superfície de Marte ineficaz.
  • A Terra possui o agente modelador mais poderoso - a água no estado líquido. Por estar a uma distância perfeita do Sol, a Terra reúne todas as condições necessárias para ter água no estado líquido. Para além disso, tem também uma atmosfera. A presença destes dois poderosos agentes modeladores torna a erosão muito eficiente, esculpindo o relevo e preenchendo depressões com os sedimentos resultantes da erosão. Ao contrário dos outros planetas em que as crateras de impacto estão bem marcadas, as da Terra são imediatamente meteorizadas e erodidas.

A Terra - Acreção e Diferenciação

A acreção é a aglomeração de materiais, fazendo com que alguns deles aqueçam se fundam.
No caso específico da Terra, o aquecimento deveu-se a três fontes caloríficas:
  • Impacto dos planetesimais - este fenómeno terá originado energia cinética.
  • Compressão - a compressão dos materiais no interior do planeta era cada vez maior e resultava em calor que se acumulava no interior do planeta, dado que não poderia escapar para o espaço.
  • Desintegração radioativa - a desintegração de materiais radioativos emite energia. 
Os materiais mais densos teriam migrado para o interior do planeta e os menos densos para a superfície, e assim, o planeta ficou organizado em camadas. Chama-se a isto a diferenciação.

Corpos celestes

Planeta: corpo celeste de forma aproximadamente esférica que se encontra em órbita à volta do Sol e que tem uma órbita livre de outros objetos. Possui uma massa suficiente para se manter em equilíbrio hidrostático (este equilíbrio gera a autogravidade.)

Planeta anão: é um corpo celeste de forma aproximadamente esférica que se encontra em órbita em volta do Sol mas não é o corpo dominante na vizinhança da órbita.

Meteoritos: chamam-se meteoroides aos fragmentos de astros que entram na nossa atmosfera. Se forem de pequenas dimensões, ao entrarem na nossa atmosfera, vaporizam e deixam um rasto luminoso - meteoros. Se forem suficientemente grandes para embater na superfície terrestre, aquecem devido ao atrito, tornam-se incandescentes e chocam com a superfície, originando crateras - meteoritos.

Corpos celestes de pequenas dimensões:
  • Satélites naturais / planetas secundários - orbitam à volta do planeta principal;
  • Asteróides - fragmentos de forma irregular;
  • Cometas - corpos rochosos cobertos de poeiras e gelo. Têm órbitas excêntricas.

A Formação do Sistema Solar

  • Teoria da Nebular:
Esta teoria diz que uma estrela de grande tamanho explodiu, formando uma supernova, que por sua vez formou grupos de poeiras e gases chamados de nebulosas. Estas poeiras e gases juntam-se, formando uma "massa" de matéria a altas temperaturas. Esta "massa" começa a girar a alta velocidade e no centro, forma-se uma esfera densa de matéria, a que chamamos Protossol. Ao rodar a altas velocidades, a massa vai soltando pedaços, a que se dá o nome de Protoplanetas.

  • Teoria da Nebular (reformulada):
 Esta teoria diz praticamente o mesmo que a anterior, mas acrescente alguns aspetos. Na massa de matéria que girava a altas velocidadas, os materiais colidiam uns com os outros agregando-se, originando os planetesimais e estes, por sua vez, originaram os planetas telúricos, enquanto que os planetas gasosos resultaram da acreção de gases. Os planetas telúricos não têm grande quantidade de gases dado que ao se formarem a proximidade do sol este não permitiu a acreção de gases.

Factos que apoiam a teoria:
- A mesma idade para todos os planetas;
-As órbitas são elípticas e quase complanares, formando um disco;
-Eixo de rotação no mesmo sentido, exceptuando Vénus e Úrano;
-Densidade superior dos planetas telúricos

Poster sobre a Duna Consolidada da Praia do Magoito

Realizado por Helena Dias, Marta Narciso e Diogo Inácio

Relatório do filme "O Ultimo Dia dos Dinossauros"

Realizado por Helena Dias

Poster sobre um ecossistema fechado realizado em aula

Realizado por Helena Dias

Trabalho de pesquisa sobre o Sistema Solar

Realizado por Helena Dias

Trabalho de pesquisa sobre património geológico e recursos minerais

Realizado por: Helena Dias e Ganna Gab

sábado, 9 de novembro de 2013

Reflexão

Após ter feito o teste, sentia-me bastante confiante. Tinha estudado durante duas semanas para este teste, achava a matéria relativamente fácil e estava tudo a correr bem.
No entanto, quando recebi o teste, tive uma desagradável surpresa. Não percebi bem como foi acontecer, estudei para 18 e não para 14. Mas a verdade é que tive mesmo 14. Penso que tenham sido erros de atenção e de compreensão de algumas perguntas. Algumas perguntas também não eram propriamente fáceis e eram um pouco confusas...
Contudo, nada está perdido. Há que me esforçar ainda mais e trabalhar mais arduamente para recuperar esta nota.
Para a frente é que é o caminho!

sábado, 26 de outubro de 2013

Tempo Geológico

Com o método de datação relativo, apenas as rochas com fósseis podem representar uma datação. No entanto, os registos fósseis são apenas uma nona parte da idade da Terra.

Com o método de datação radiométrico, é possível datar as rochas e fazer uma geocronologia expressa em milhões de anos, como a Tabela do Tempo Geológico. 


Princípios Básicos do Raciocínio Geológico 
Existem duas linhas principais de pensamento:
  1. Catatrofismo - a Terra foi criada por uma sucessão de acontecimentos violentos. As grandes alteraçoes da Terra ocorreram por catastrofes naturais. 
  2. Uniformitarismo - a Terra foi criada por uma sucessão tranquila de acontecimentos. Nesta teoria, as catastrofes naturais são vistas como acontecimentos pontuais capazes de efetuar grandes alterações no planeta. 

Catatrofismo:
  • Teoria enraizada nas crenças religiosas que dominou nos séculos XVII e XVIII e foi rejeitada no século XIX.
  • Georges Culvier foi o grande defensor desta teoria.
  • Culvier explicou que as grandes extinções teriam ocorrido por catástrofes, que ocorreriam na Terra com regularidade.
  • As espécies extintas eram substituídas por outras espécies que viriam de locais não afetados pelas catástrofres naturais.


Uniformitarismo:
  • Processos naturais lentos que originam pequenas alterações, que são um somatório das alterações da Terra.
  • James Hutton, pai da geologia moderna, foi o grande defensor desta teoria. 
  • Hutton explicou que a erosão era a causa do desgaste de alguns recursos no nosso planeta.

Hutton disse uma frase muito importante: "O presente é a chave do passado." Com isto quis ele dizer que os processos modeladores da Terra no presente teriam sido as mesmas do passado. Esta é a teoria do Atualismo.

Existe então um novo princípio: Neocatatrofismo: o processo é lento mas as catástrofes naturais têm influência. A ideia de base está no Uniformitarismo mas inclui a influência de fenómenos catastróficos. 
James Lyell disse então que a intensidade dos fenómenos é a mesma no passado e no presente. 
 

Tabela do Tempo Geológico

(clicar na imagem para ampliar)

Idade Relativa e Idade Radiométrica

Idade Relativa
É uma avaliação quantitativa e não é expressa por um número. Avalia-se a idade das formações geológicas relacionando-as com outras formações, tendo em conta vários principios litográficos - horizontalidade, sobreposição, inclusão, intercepção e identidade paleontológica.

  • As rochas têm a mesma idade que os fósseis que contêm.
Existem dois tipos de fósseis que nos indicam várias coisas sobre a sua formação:
  1. Fósseis de idade: viveram muito pouco tempo na Terra, mas viviam espalhados por todo o mundo. Dizem-nos a idade dos sedimentos.   
  2. Fósseis de fácies: dizem-nos o ambiente em que foram formados 


Principios da Idade Relativa:

  • Princípio da horizontalidade - diz que os estratos são sempre formados na horizontal.
  • Princípio da sobreposição - diz-nos que a camada que está por baixo é sempre mais antiga que a camada que está por cima, desde que não haja falhas nem deformações.
  • Princípio da inclusão - refere que qualquer inclusão é mais antiga que a rocha ou estrato que inclui.
  • Princípio da interceção - todas as estruturas que intercetam formações (intrusões magmáticas) são mais recentes. 
  • Princípio da identidade paleontológica - estratos que contenham o mesmo tipo de fóssil, formaram-se no mesmo tipo de ambiente.

Idade Radiométrica
A radioatividade corresponde à desintegração de um isótopo radioativo ao longo do tempo, com o intuito de ficarem mais estáveis, levando à libertação de partículas nucleares e originando um outro isótopo. Esta desintegração é independente das condições do ambiente.
Há um isótopo-pai e um isótopo-filho, que formam um par de isótopos. Cada par tem um tempo de desintegração, e sabendo a quantidade relativa de cada um destes numa rocha, é possível determinar a idade da rocha.
 No início da formação da rocha, a quantidade de isótopos-pai era de 100%, mas como este se vai desintegrando ao longo do tempo, essa quantidade vai diminuindo e criando um isótopo-filho. Por exemplo, quando a quantidade relativa do isótopo-pai é de 80%, a quantidade do isótopo-filho é de 20%.
Os isótopos utilizados neste tipo de método têm de ser isótopos que demoram milhares de anos a desintegrar-se, e que não se desintegram quase imediatamente após a formação da rocha. Para tal, os isótopos mais utilizados são Potássio-40, o Urânio-238 e o Carbono-14. 
Quando a quantidade do isótopo-pai e do isótopo-filho são a mesma (50% para cada), esse período chama-se período de semivida. 
 

Ciclo das Rochas


Rochas Metamórficas

As rochas metamórficas são criadas a partir de outras rochas quando há aumento de pressão e temperatura, mas não há mudança de estado físico. 
Há 3 tipos de formação de rochas metamórficas:
  • Metamorfismo Regional
  • Metamorfismo de Contacto
  • Metamorfismo de Impacto 
     
Metamorfismo Regional:
Com o aparecimento de uma nova camada na bacia de sedimentação, as camadas inferiores de rochas sofrem um aumento de pressão e temperatura, e há um rearranjo dos materiais. Estes ficam assim organizados em planos, a isto chama-se foliação.   



Metamorfismo de Contacto:
Neste tipo de metamorfismo, há uma instalação de uma câmara magmática e as rochas há sua volta sofrem um aumento de pressão e temperatura, e cozem, formando rochas corneanas.


Metamorfismo de Impacto:
Acontece quando há um impacto meteorítico na superfície terrestre. Forma-se uma cratera de impacto e devido às altas temperaturas do meteorito e do impacto, as rochas da cratera cozem. Os impactos meteoriticos originam também tectitos ou impactitos - pequenos vidros que sofreram fusão ao haver impacto do meteorito. 
  


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Rochas Sedimentares

As rochas sedimentares coerentes passam por um conjunto de processos que se chama diagénese. As rochas sedimentares móveis não sofrem a diagénese, sofrem apenas quatro etapas das seis. (a diagénese é constituída por seis etapas).
Estas etapas são:
     1- Meteorização
     2- Erosão
     3- Transporte
     4- Sedimentação
     5- Compactação
     6- Cimentação

Na meteorização, a rocha desgasta-se e altera-se qumicamente. Dão-se depois a erosão e o transporte, em que os agentes de transporte como água e vento levam os materiais para a bacia de sedimentação, onde se dá a sedimentação. Aqui, já temos uma rocha sedimentar móvel. Os sedimentos das camadas inferiores estão sujeitos a pressão de camadas mais novas e toda a água é obrigada a subir, a isto chama-se a compactação. A quantidade de água que resta entre os sedimentos é demasiado pouca para os sedimentos, então os sais naturais precipitam-se e formam cimento natural que ligam os sedimentos uns aos outros - cimentação. Temos agora uma rocha sedimentar coerente.

Existem três tipos de rochas sedimentares:
         1- Detríticas: com restos de outras rochas.
         2- Quimiogénicas: com elementos químicos.
         3- Biogénicas: com restos de seres vivos (fósseis).

 

Rochas Magmáticas


No início da Terra, eram as rochas magmáticas que a formavam. Foi necessária a formação de uma atmosfera para modificar as rochas magmáticas.
Podem ser:
       1- Plutónicas ou intrusivas: formadas a maiores profundidades.
       2- Vulcânicas ou extrusivas: formadas à superfície.


Granito - Rocha magmática plutónica

As rochas magmáticas são constituídas por magma, que é constituído por gases e está a altas temperaturas. Se houver uma falha nas rochas que se sobrepõem ao magma, este como é menos denso e mais leve, sobe pela falha acima e vai arrefencendo, porque vai encontrando rochas com temperaturas mais baixas à medida que sobe. Consoante o local onde o magma acaba por solidificar e a rocha por se formar, estas podem ser classificadas como vulcânicas ou plutónicas.
Basalto - rocha magmática vulcânica
Texturas
A textura de uma rocha magmática é o aspeto que esta tem a olho nu.
                   1- Holocristalina: a rocha está toda cristalizada;
                   2- Hemicristalina: parte da rocha está cristalizada;
                   3- Vítrea: não se conseguem distinguir minerais a olho nu;

Tonalidades
              1- Leucocrata: a maioria dos minerais que formam estas rochas são claras. ex: granito.
              2- Mesocrata: a rocha é formada sensivelmente pelo mesmo número de minerais claros e escuros, tom intermédio. ex: diorito.
             3- Melanocrata: a maioria dos minerais que constituem a rocha são escuros. ex: basalto.


O que é um mineral?
Um mineral é um conjunto de elementos químicos compostos numa rede cristalina tridimensional. As rochas magmáticas têm minerais essenciais e minerais acessório.
Os minerais essenciais são os minerais que caracterizam as rochas, e os minerais acessório podem ou não estar na rocha.

Equivalências:
Cada rocha plutónica tem uma equivalente vulcânica.
Plutónica                                      Vulcânica
Granito-----------------------------------Riolito
Sienito ----------------------------------Traquito
Diorito -----------------------------------Andesito
Gabro ----------------------------------- Basalto 

Subsistemas da Terra





GEOSFERA:
É a parte rochosa da Terra e tem parte externa - litosfera - e interna (astenosfera, manto, núcleo).
A parte externa da Geosfera, a Listosfera, serve de suporte à vida. Dela, o Homem retira recursos energéticos (não metálicos) e/ou metálicos.

BIOSFERA:
É formada por todos os seres vivos. A vida terrestre está condicionada à superfície e a vida nos oceanos à Plataforma Continental, onde o Sol chega.


Morfologia dos Fundos Oceânicos

ATMOSFERA:
A Atmosfera é constituída por uma mistura gasosa. Azoto - 78%, Oxigénio - 21%, Dióxido de carbono, vapor de água, ozono, hidrogénio e gases raros - 1%.
A Atmosfera está dividida em várias camadas:
                  1- Troposfera - 0 a 25 Km.
                  2- Estratosfera - 25 a 50 Km (camada de ozono)
                  3- Mesosfera - 50 a 80 Km.
                  4- Termosfera - 80 a 700 Km.

A Atmosfera tem uma enorme importância na nossa vida, uma vez que filtra os raios Ultravioleta, permite a existência de oxigénio e dióxido de carbono, que são fundamentais para a nossa respiração e para a síntese de matéria orgânica. A Atmosfera protege a Terra de impactos meteoríticos e permite uma boa amplitude térmica.

HIDROSFERA:
A Hidrosfera é constituída por todos os reservatórios de água presentes na Terra. Este subsistema é caracterizado pela sucessiva mudança de estado físico da água devido às ações da gravidade e às temperaturas.
A água é muito importante para os seres vivos pois constitui maior parte das reações químicas e encontra-se em grande percentagem nos seres vivos.
Ciclo da Água


Sistemas e subsistemas

Tudo no Universo está em equilibrio devido a estar organizado em hierarquias. À interação de todos os elementos, de forma organizada, em que pode haver troca de energia e/ou matéria, chama-se um sistema.

Os sistemas podem ser classificados em 3 tipos:
          1- Sistema isolado: não existe troca de matéria nem de energia entre o sistema e o meio. (não existem sistemas isolados na natureza)
          2- Sistema fechado: existe troca de energia mas não de matéria entre o sistema e o meio.
          3- Sistema aberto: existe troca de matéria e energia. É o tipo mais vulgar de sistema.

Quando um sistema é constituído por várias partes, chama-se Sistema Composto, e a cada parte dá-se o nome de Subsistema.
A Terra é um sistema fechado porque se dão trocas de energia, e composto porque é constituído por quatro subsistemas:
                  1- Atmosfera
                  2- Hidrosfera

                  3- Biosfera
                  4- Geosfera

Os materiais poluentes que se acumulam na Terra já nao saem, pois não há troca de matéria com o exterior. Qualquer alteração que ocorra num dos subsistemas terá consequências nos outros subsistemas.
No sistema Terra há duas fontes de energia:
                 1- Fonte externa: Sol.
                 2- Fonte interna: calor remanescente da formação da Terra e da desintegração dos elementos radioativos.


10º Ano - Mais uma etapa!

Aqui se inicia mais um ano, que vai ser bastante trabalhoso, mas também divertido!
Bom ano para todos!